sexta-feira, junho 30, 2006

Onde tem pessoas, tem problemas...

A frase é do jornalista Flávio Dutra (atualmente na função de presidente da Fundação TVE/Piratini), um dos profissionais que mais admiro pelo caráter, pela liderança e por ser super boa gente.

Não é fácil comandar pessoas/colegas. Temos que ser um misto de irmão mais velho, pai, padrasto, psicólogo e feitor. É preciso administrar suscetibilidades e, ao mesmo tempo, tentar não ferí-las. Ser tirano é muito fácil. Ser um líder, um comandante, se fazer respeitado (não confundir com ser temido) é que são elas.

Ainda mais quando se é um chefe intermediário: ter que "mandar" num grupo e também "obedecer" orientações de superiores, incluindo as de um cacique maior que tem a centralização como uma das principais caracterísiticas. É o que eu chamo de "chefete-sanduíche".

Não quero ser lembrado para o Nobel da Paz e, como diriam João Bosco e Aldir Blanc, não sou candidato a nada - meu negócio é batucada. Mas me dou ao luxo de quase afagar a cabeça de colegas que estão passando por "momentos difíceis". Uns conseguem sublimar seus dramas e não carregar os perrengues para o trabalho. Outros, não apenas os levam para o trabalho e ainda conseguem envolver os inocentes colegas nos dramas.

É um exercício que estou dia a dia tentando aprimorar. Afinal, onde tem pessoas, tem problemas...

quarta-feira, junho 28, 2006

Romântico demais ou um poço de romantismo

Cinema a dois, jantar a luz de velas, vinho e lingerie. Quero ter acesso a isso novamente.

"Talvez eu seja o último romântico". Ou, quem sabe, "eu sou um amante à moda antiga, do tipo que ainda manda flores."

Podes crer que ainda chamo de "querida" a minha namorada.

Caixinha de papelão

A devolução de um par de óculos e de um cd player se deu através de um motoboy, que me entregou os objetos dentro de uma caixa de papelão. Isso depois de tanto tempo de juras, promessas, confidências, etc. É estranho querer voltar a ser um estranho para alguém que se conhece muito bem. Ok, guys, a eternidade não dura.

E a Paula Toller ainda cantava que "não se desama dando um mero tchau"...

I wanna be a rock and roll star

Hoje senti uma saudade incrível de tocar bateria. Dos tempos que eu tirava de ouvido as músicas gravadas nas fitas k-7 que eu escutava no gravador National do meu pai.

Saudades de tirar as músicas do Who, do Queen, do Iron, dos Paralamas, dos Cascavellettes, da própria Invasão a Domicílio (minha banda que eu tocava na adolescência. A maior do mundo. Aquela que poderia ter sido).

Meu quarto era meu palco. Meu Madison Square Garden. Meus travesseiros eram minha Ludwig. O National era o meu ampli Marshall. A lâmpada fluorescente do meu quarto era um complexo de iluminação digno de um Rock in Rio.

Saudades das garagens do Galego, da garagem do pai do Márcio, da garagem do pai do Zé, da garagem do pai do Ricardo, das horas de ensaio no estúdio do Júlio Rafael, do Canal 16, dos festivais estudantis...

"I wanna be a rock and roll star..."

Dói demais e só quem ama sabe e sente

É... a letra dessa música retrata bem a dor de uma separação...



Coração
Para que se apaixonou
Por alguém que nunca te amou
Alguém que nunca vai te amar
Eu vou fazer promessas para nunca mais amar
Alguém que só quis me vê sofrer
Alguém que só quis me vê chorar
Preciso sair dessa
Dessa de me apaixonar
Por quem só que me fazer sofrer
Por quem só que me fazer chorar

E é tão ruim quando alguém machuca a gente
O coração fica doente
Sem jeito até pra conversar
Dói demais, e só quem ama sabe e sente
O que se passa em nossa mente
Na hora de deixar rolar

Nunca mais eu vou provar do teu carinho
Nunca mais eu vou poder te abraçar
Ou será que eu vivo bem melhor sozinho
E se for mais fácil assim pra perdoar
O amor ás vezes só confunde a gente
Não sei com você pode ser bem diferente
O amor ás vezes só confunde a gente
Não sei com você pode ser diferente

terça-feira, junho 27, 2006

Revanche

Três a zero em Gana. Tá bom. Mas tem gente que só joga em comercial de tv. Tem "craque" devendo...

Gostei de pegar a França nas quartas-de-finais. Quem sabe uma revanche da copa de 98? E desta vez, sem convulsão...

Agora é cinza

O nosso amor foi uma chama
Que o sopro do passado desfaz
Agora é cinza
Tudo acabado e nada mais

"Agora é cinza" (Bide e Marçal)

Peito aberto

"Porque deixar de amar não é normal
Não se desama dando um mero tchau"

(Kid Abelha)

Ausente

Bah, fiquei 1 semana sem computador. Pareceu uma eternidade. E ainda bloquearam o site Blogger lá no palácio... Aí não dá pra ser feliz!