segunda-feira, novembro 03, 2008

Good luck, Barry!


Depois das eleições municipais no Brasil, chegou a hora de acompanhar (e torcer) quem realmente manda no mundo. Amanhã os norte-americanos vão às urnas para eleger o novo presidente dos EUA e o planeta inteiro está de olho na votação. Muito já se falou no fenômeno Barack Obama, 47 anos, candidato do Partido Democrata. Filho de um economista queniano com uma antropóloga branca norte-americana, Barry (apelido de infância) viveu na Indonésia e foi criado pelos avós maternos em Honolulu, no Havaí. Em 1981, mudou-se para Nova York, para terminar sua graduação em Ciências Políticas na Universidade de Colúmbia. Mais tarde, cursou Direito na Universidade de Harvard – onde se formou em 1991. Logo em seguida, foi para Chicago, onde trabalhou pelos direitos civis dos negros carentesda cidade. Obama começou a ganhar notoriedade na política durante a Convenção do PartidoDemocrata em julho de 2004. Foi onde fez um discurso que emocionou o país. Meses depois,acabou sendo eleito para o Senado. Depois de sair vitorioso na batalha com a senadora e ex-primeira-dama Hillary Clinton, nas prévias do Partido Democrata, Obama iniciou suabusca pelos votos dos americanos usando como lema a palavara “change” (mudança).


Pois é isso. Barack Obama representa, aos olhos do mundo, essa "mudança", uma espécie de iluminismo político norte-americano, depois do breu que foi a administração belicista de George W. Bush. Com pompa e pose de superstar, de celebridade, e pitadas de messianismo, Barack virou o queridinho da mídia e conta com a torcida de bilhões de habitantes da Terra como o favorito para ser o novo inquilino da Casa Branca. Turbulência econômica, desemprego, altos impostos e a persistência na Guerra do Iraque são alguns desafios que Barack (ou o republicano John McCann, tido como zebra caso ganhe) irão enfrentar nos próximos 4 anos. Se o afrodescendente Barack Obama vencer, tomara que não desaponte todos que desejam esta "mudança" e seja um dos responsáveis para que os EUA finalmente ingressem no terceiro milênio mais humanizados. Boa sorte, Barry!

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