segunda-feira, julho 12, 2010

Logo da Copa 2014 já causa polêmica


Bueno, caladas as vuvuzelas sul-africanas e paradas as jabulanis, todas as atenções futebolísitcas se voltam agora para a organização da controversa copa do mundo a ser realizada no Brasil em 2014.

O país precisa apenas de tudo: aeroportos, obras de infraestrutura e, sobretudo, estádios de futebol modernizados. Atualmente, NENHUM encontra-se nas condições exigidas pela Fifa. Isso que o Brasil se diz o país do futebol! Realmente, temos os melhores craques do mundo, mas fora das "quatro linhas", somos de um amadorismo abissal. O que me preocupa é que muita grana estará em jogo na organização da copa. Lembram do Pan realizado no Rio de Janeiro em 2007?

Com suspeita de superfaturamento em contratos e licitações e gastos totais estimados em cerca de 3,7 bilhões de reais, segundo o Tribunal de Contas da União, sendo R$ 1,2 bi vindos da Prefeitura do Rio, os jogos panamericanos da Cidade Maravilhosa quase foram alvos de uma CPI. Imagino o que pode acontecer em um megaevento como uma Copa do Mundo. O que vai ter de politicagem e políticos se aproveitando para "se fazerem" com o campeonato mundial em terras brasileiras não vai estar no gibi.

Enquanto isso, a polêmica inicial sobra para o logotipo oficial da Copa do Mundo do Brasil. Alguns designers gráficos ficaram insatisfeitos com a marca da Copa de 2014."A logo não representa o país. É uma porcaria", sentencia o designer gráfico Alexandre Wollner, autor de alguns logotipos bem familiares, como o do Itaú ou da Papaiz. A piada que ficou famosa no Twitter depois da divulgação do logo no dia 8 de julho, comparou a marca com a silhueta do líder espírita Chico Xavier.

O objetivo da logo é representar a taça da Copa usando mãos que se entrelaçam. A escolha, porém, foi cercada de polêmica. A Associação dos Designers Gráficos do Brasil (ADGB) publicou uma nota em que disse que foi excluída do processo pela Fifa. Além disso, o júri que elegeu o vencedor não foi composto por especialistas, mas tinha a modelo Gisele Bündchen, o escritor Paulo Coelho e a cantora Ivete Sangalo.

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