A frase é do jornalista Flávio Dutra (atualmente na função de presidente da Fundação TVE/Piratini), um dos profissionais que mais admiro pelo caráter, pela liderança e por ser super boa gente.
Não é fácil comandar pessoas/colegas. Temos que ser um misto de irmão mais velho, pai, padrasto, psicólogo e feitor. É preciso administrar suscetibilidades e, ao mesmo tempo, tentar não ferí-las. Ser tirano é muito fácil. Ser um líder, um comandante, se fazer respeitado (não confundir com ser temido) é que são elas.
Ainda mais quando se é um chefe intermediário: ter que "mandar" num grupo e também "obedecer" orientações de superiores, incluindo as de um cacique maior que tem a centralização como uma das principais caracterísiticas. É o que eu chamo de "chefete-sanduíche".
Não quero ser lembrado para o Nobel da Paz e, como diriam João Bosco e Aldir Blanc, não sou candidato a nada - meu negócio é batucada. Mas me dou ao luxo de quase afagar a cabeça de colegas que estão passando por "momentos difíceis". Uns conseguem sublimar seus dramas e não carregar os perrengues para o trabalho. Outros, não apenas os levam para o trabalho e ainda conseguem envolver os inocentes colegas nos dramas.
É um exercício que estou dia a dia tentando aprimorar. Afinal, onde tem pessoas, tem problemas...
Um comentário:
Grande Brisa! Vivo a mesma situação que você! Suas palavras chegam a ser confortantes de certa forma. . .talvez, porque nós conheçamos a base da pirâmide, tenhamos este sentimento de nos importarmos. . .eu cheguei à conclusão de que vale a pena, apesar de algumas traições no meio do caminho. . .Creio que tudo é uma questão de justiça! Apesar da parte de cima achar que os chefes exemplares são os autoritários, controladores e insensíveis(desconectados), ao meu ver, mais valem aqueles que navegam entre as várias variáveis e tentam explorar o que de melhor cada ser humano pode oferecer! Grande abraço!
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