Desde ontem, dia 6 de março, a constelação que decora o céu ficou ainda mais brilhante, ainda mais forte. É que chegou uma estrela nova, forte, linda, bondosa e toda amorosa.
O nome desta estrela é Maria da Conceição. Desde ontem, minha mãe deixou este plano terrestre para se tornar uma estrela. Ao meu ver, a estrela mais bonita e radiante que existe no céu. Eu, egoisticamente, queria que ela ainda estivesse aqui junto conosco. Mas o Arquiteto do Universo assim quis e chamou a minha mãe para o lado Dele. E sabe como é, com o Chefe não tem tergiversação.
A saúde da Dona Maria ficou debilitada de fevereiro para cá. As dores começaram a ser constantes nela. E imagino que fossem dores lancinantes, porque minha mãe nunca foi de fazer fita.
Tudo aconteceu muito rápido. Entre terça e quarta-feira foram 3 hospitais envolvidos. Infelizmente, o coração gigante e bondoso dela (coração de mãe mesmo) parou de bater na manhã de quinta-feira. Ela foi embora, mas foi melhor desse jeito do que viver sofrendo ou ficar com seqüelas.
É, minha gente. Para morrer, basta estar vivo. Tanto com o meu pai quanto agora com a minha mãe, foi tudo muito rápido. Acredito que Deus, Oxalá, Jeová, Tupã, Alá, Zeus ou seja qual for o Ente Superior que nos guia quando chama para Si essas pessoas especiais, o faz sem que elas sofram. Claro que para nós, que ficamos, o sofrimento é enorme.
Chorei bastante, me emocionei, mas tenho a consciência tranqüila de que fui um bom filho, que eu sempre tratei a minha mãe com muito carinho, com muito afeto e amor, me preocupava com ela e tudo que a gente pôde fazer para mantê-la aqui conosoco foi feito. Eu ja tinha dito isso quando da morte do pai: se eu pudesse doar anos da minha vida para o meu pai ou a minha mãe viverem um pouco mais eu faria.
Bem, o que interessa agora é que mamãe descansou e, de certa forma, nós, familiares, também, pois quando uma pessoa adoece, toda a familia fica doente também. Esse é o consolo que fica.
Portanto, para aqueles que a conheceram (e para os que não a conheceram também) quando olharem para o céu e virem uma estrela bem brilhante, abanem para ela e digam "Oi, dona Maria". Com um pouco de atenção, vocês poderão reparar que a estrela irá sorrir e retribuir o aceno também.
Portanto, para aqueles que a conheceram (e para os que não a conheceram também) quando olharem para o céu e virem uma estrela bem brilhante, abanem para ela e digam "Oi, dona Maria". Com um pouco de atenção, vocês poderão reparar que a estrela irá sorrir e retribuir o aceno também.
E depois de quase 5 anos de separação, minha mãe, Dona Maria se reencontra novamente com meu pai, o Seu Paris. Já que eles estão juntos novamente e provavelmente felizes, aqui eu fico feliz por eles também.
Obrigado por tudo. Te amo, mamãe querida!
5 comentários:
Tive a felicidade de conhecer os dois na tua casa, além de ouvir os sempre atenciosos "alôs" ao telefone quando te ligava. Tenha certeza que teus pais sabiam o filho maravilhoso que tinham, Gerson. E disseste tudo: estão juntos novamente - busca nisso um pouco de força para seguir em frente nesta nova etapa de vida, "cumpadi". Um grande beijo pra ti!
Meus pêsames, Brisa.
Um texto muito bonito e muito sincero.
Que tires força da lembrança desse afeto e desse carinho para seguires adiante.
Abração.
Caro Brisa,
Que a força dessa tua estrela brilhe sempre forte para guiar teus caminhos. A Dona Maria fez um excelente trabalho, pois tu és um cara fantástico. E agora, lá do céu, ela vai continuar te iluminando. Muita força na tua caminhada, e conte com o recente, porém sincero e leal amigo para o que der vier.
Um grande abraço.
Sabe, não nos conhecemos, mas duas pessoas que eu gosto muito, sempre falam em ti: minha mãe, Léa, e meu amigo Tiago Dias.
Vim aqui só te dar um abraço e te dar força neste momento especial. As boas lembranças vão te acompanhar pra sempre e a saudade vai amenizando, cada dia um pouquinho, enchendo de luz o teu coração.
Fica bem!
Um abraço.
Meus sinceros e fraternos sentimentos, meu amigo, e que essa estrela brilhante sempre te conduza e ilumine o caminho, que sempre trilhaste tão bem.
Abraços!
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