Ok, confesso que já sonhei em ter a chamada barriga tanquinho. Aliás, até já tive um abdômen definido, musculatura fortalecida, estilo "tábua" e quase zero de taxa de gordura.
Na época do Colégio Militar, durante o 2º grau, malhar era a palavra de ordem. Não no sentido de "ordem", de ser obrigado, mas é que com 16, 17, 18 anos, é natural que um rapaz adolescente queira ter um corpo legal. E além disso, nós fazíamos educação física três vezes por semana, englobando corridas ao redor da Redenção, ginástica, práticas desportivas, testes de aptidão, musculação, fora as ordens unidas e os tradicionais "marcha-soldado".
Passada a fase escolar, houve um natural relaxamento. As atividades físicas começam a rarear: vem a faculdade, o trabalho (às vezes até com jornada dupla), vêm as festas, e pronto! Tudo aquilo que foi plantado na pós-adolescência afunda nas profundezas do sedentarismo e da preguiça. E aí, bye-bye, barriga sarada.
Eu já desisti de voltar a ter um abdômen cheio de gominhos, tipo os caras que fazem comercial de cueca. Até porque a minha profissão não requer um corpo perfeito. Se eu fosse modelo, aí sim, teria que caprichar, porque o meu corpo seria meu instrumento de trabalho. Mas não é nada fácil manter uma barriga tanquinho. Além da questão genética, não se pode descartar a atividade física e (tchan-tchan-tchan) alimentação! Nada de doces, refris, gorduras. Vícios, tais como cigarro, álcool ou drogas, nem pensar! Ou seja, o preço é altíssimo.
E, lógico, tem o detalhe da danada da preguiça. Com certeza, a aparência de “tanquinho” pode atrair a mulherada, mas é um preço alto a ser pago, em nome da vaidade ou do narcisismo. Mas ao menos tenho o cuidado de não deixar criar pança, nem a tal da barriguinha de chope, porque aí é decadência total. Pena que a ginástica que eu faço em pensamento não refletiu o resultado necessário de uma barriga sarada. Mas juro que vou pensar no assunto e tomar vergonha na cara, já que com o avanço da idade, a tendência é piorar e é muito caro e arriscado fazer uma lipo.
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