Um país que queima literalmente a sua história.
Triste demais: sem educação, sem democracia e sem história. O gráfico do
orçamento para o Museu Nacional, no Rio de Janeiro, nos últimos anos (já fartamente
divulgado pela imprensa desde ontem), mostra claramente que o conhecimento não é
prioridade para o governo federal.
Todo aquele patrimônio adquirido desde os
tempos de D.Pedro II, destruído, incluindo as únicas múmias egípcias em um
museu na América Latina. Nem no Egito, havia tamanha relíquia egípcia.
Agora
vão ser só lembranças. O fogo que arrasou com o Museu Nacional e 200 anos da
nossa história é mais um reflexo do nosso descaso com a cultura. Nem os
partidos que se dizem “novidade” são diferentes nessa área. A cultura neste
país sempre foi considerada algo "menor", supérfluo, algo que não é
prioridade. O descaso destrói o patrimônio e a história de um povo.
E nesse caso do Museu Nacional, onde o fogo
lambeu todo um relicário da nossa história, infelizmente, temos que parafrasear
um samba antigo, dos compositores Bide e Marçal, cujos versos diziam: “agora é
cinza, tudo acabado e nada mais”.
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