Fim de ano é sempre motivo para aquelas manjadas retrospectivas e balanços sobre tudo o que ocorreu nos 365 dias anteriores.
Para a meia dúzia de pessoas que lêem estas mal-traçadas, eu não poderia deixar de fazer o mesmo e seria desleal com meus leitores hehe. Entre altos e baixos (ou entre cacos e cavacos, como diria Zeca Pagodinho) esse ano até que foi bom para mim, bem melhor do que foi o malfadado 2005. Tirei lições (algumas doloridas e amargas), conheci pessoas legais, que me valorizaram, soube de gente que reconheceu meu trabalho, minha saúde esteve ótima e pude passar mais tempo com as pessoas mais próximas e de quem gosto.
Infelizmente, também foi um ano de baixas. Logo no dia 1º de janeiro, em pleno comecinho de ano, a Mosa, vó da Leticia, nos deixou. Ironicamente, na capela ao lado, no Jardim da Paz, estava sendo velado o jornalista Clóvis Ott, minha primeira referência no Jornalismo, um cara que elegi como uma espécie de padrinho e "muso" inspirador. Em setembro, perdemos o Luciano Bauermann, amigão, gente boa e ex-colega dos tempos de Fabico e da gloriosa tchurma da Bandeirantes dos anos 90.
Passei por maus bocados este ano, mas mais do que nunca comecei a pôr em prática a mensagem presente no único verso de uma antiga canção do Walter Franco: tudo é uma questão de manter a mente esperta, a espinha ereta e o coração tranqüilo.
Criei o blog, uma válvula de escape para meus pensamentos, minhas aflições e ansiedades e uma maneira de que, se não podem me escutar, pelo menos que me leiam e que entendam o que eu penso e conheçam um pouco da maneira de ser deste tímido porém honesto capricorniano.
O trabalho sempre foi um caso à parte. Não tem como não ser, afinal, até então me tomava quase metade do meu dia. Fora o desgaste mental de ter que se preocupar com o dia seguinte e e de ser reponsabilizado por até coisas que eu não fiz. Não é fácil viver quatro anos com a corda esticada. Até os meus sonhos o trabalho invadiu. Exagero? Acho que muitas pessoas já passaram ou passam por esta amarga experiência. Resta resignarmos, já que obrigação e prazer não são necessariamente gêmeos univitelinos. Temos nossas contas a pagar. Esta é a maior motivação profissional que pode existir. Guilherme Arantes já cantava que infelizmente nem tudo é exatamente o que a gente quer. Cada vez eu concordo mais com essa assertiva.
O ano que se avizinha chega com algumas incógnitas. Novos ciclos, novos desafios, novas conquistas. Terei uma primeira resposta já neste primeiro dia de 2007. Há algumas propostas, sondagens, possibilidades. Preciso pensar em mim, lutar pela minha sobrevivência, pelo meu futuro, com estabilidade e algum conforto. E se eu não correr atrás, não lutar por isso, ninguém o fará por mim!!
Para 2007 eu só peço muita saúde (para mim e para as pessoas que gosto), paz, emprego (hehe), amigos e tudo de bom. Quero assistir ainda muitos DVDs, escutar muitas músicas, ver meu carnaval, andar muito de carro (será que ainda com o "brisamóvel"?) e conhecer gente legal. Acho que não é pedir muito. Ah, se eu tirar sozinho na Megasena eu também ficaria um pouquinho contente.
A todos nós: FELIZ 2007
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