Eu não sou um incentivador desses eventos de final de ano, os quais convencionou-se chamá-los de amigo secreto.
Há quase uma década eu não participo desse ritual hipócrita de troca de presentes. Eu sempre faço um esforço além das minhas possibilidades de presentear uma outra pessoa com alguma coisa boa. Eu gosto de dar presentes e geralmente eu capricho. Só que o contrário não acontece. Da penúltima vez que eu entrei num amigo secreto, eu ganhei um relógio-bibelô, bem ao estilo dos que são vendidos em lojas de 1,99. O presente durou poucas horas na minha mão, tal a fragiliadade do material e a qualidade do mesmo.
E o motivo pelo qual me afastei dos amigos secretos foi que eu simplesmente entrei num e não levei presente. Todo mundo saiu presenteado e o meu amigo secreto alegou mil e um motivos - doença na família, mudança, pagamento do IPVA, etc - mas me garantiu que até o dia 5 do mês seguinte (janeiro) eu estaria com o meu presente na mão. Isso foi em 1999. Até hoje estou na espera.
Isso é falta de respeito e de consideração. Desde então, mantenho a política de até participar das festinhas de fim de ano com os colegas de trabalho, mas sem amigo secreto. Até para me preservar do constrangimento de ter que tirar alguém que eu não gosto, não vou com a cara ou que não conheça direito. Pode ser coisa de criança, mas que é bom receber presentes, ah isso é.
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