Às vezes me dá raiva em escutar rádio. Principalmente as ditas "FMs jovens". Quanta abobrinha, meu Pai do Céu!!
E o pior é que eu sou fissurado em rádio. Tenho esse utilitario inventado por Marconi no carro, no quarto, no computador, no walkman (bah, nessa época de iPods, pen drives e mp3 e mp4 players, invocar o hoje quase obsoleto walkman é bem coisa de tiozão) e até na cozinha. E, se possível, não dispenso um radinho quando estou trabalhando nem quando vou dormir. Coisa boa é pegar no sono escutando uma música ou um bom programa na madrugada...
Mas o lance é que é preciso uma paciência de Jó. Para os encontrar os tais "bons" programas de rádio, é necessário dar uma de Indiana Jones para ir ao encontro aos tesouros perdidos.
Digo isso porque me irrita profundamente esses programas para jovens que algumas emissoras têm a coragem de pôr no ar. O público-alvo - o jovem - é retratado como um babaca, beócio, parvo e tolo. Programas sem idéias, sem conteúdo, só cretinice. E um programa se assemelha bastante com o da emissora concorrente. Parece que é deflagrado um campeonato para saber quem é que fala mais bobagem. Meu Deus! Não é só revistas, filmes e novelas que devem ser classificados como impróprios para menores de 18 anos. Tem muito programa de rádio que, de tão ruim, chega a ser pornográfico.
E o jovem, será que aceita consumir esse tipo de produto, que é um verdadeiro atentado ao bom senso, ao bom gosto, à inteligência?
O supergrupo Queen já cantava uma certa decadência da programação radiofônica, nos idos do início da década de 1980, perante o surgimento da MTV e o que se ouvia naquela época era apenas gagá, gugu, bla-blá.
All we hear
Is radio ga ga
Radio goo goo
Radio ga ga
Radio blah blah
Radio what's news?
Radio someone still loves you
E o pior é que eu sou fissurado em rádio. Tenho esse utilitario inventado por Marconi no carro, no quarto, no computador, no walkman (bah, nessa época de iPods, pen drives e mp3 e mp4 players, invocar o hoje quase obsoleto walkman é bem coisa de tiozão) e até na cozinha. E, se possível, não dispenso um radinho quando estou trabalhando nem quando vou dormir. Coisa boa é pegar no sono escutando uma música ou um bom programa na madrugada...
Mas o lance é que é preciso uma paciência de Jó. Para os encontrar os tais "bons" programas de rádio, é necessário dar uma de Indiana Jones para ir ao encontro aos tesouros perdidos.
Digo isso porque me irrita profundamente esses programas para jovens que algumas emissoras têm a coragem de pôr no ar. O público-alvo - o jovem - é retratado como um babaca, beócio, parvo e tolo. Programas sem idéias, sem conteúdo, só cretinice. E um programa se assemelha bastante com o da emissora concorrente. Parece que é deflagrado um campeonato para saber quem é que fala mais bobagem. Meu Deus! Não é só revistas, filmes e novelas que devem ser classificados como impróprios para menores de 18 anos. Tem muito programa de rádio que, de tão ruim, chega a ser pornográfico.
E o jovem, será que aceita consumir esse tipo de produto, que é um verdadeiro atentado ao bom senso, ao bom gosto, à inteligência?
O supergrupo Queen já cantava uma certa decadência da programação radiofônica, nos idos do início da década de 1980, perante o surgimento da MTV e o que se ouvia naquela época era apenas gagá, gugu, bla-blá.
All we hear
Is radio ga ga
Radio goo goo
Radio ga ga
Radio blah blah
Radio what's news?
Radio someone still loves you
Tudo o que se ouve
É gagá, gugu, bla-blá
Rádio, cadê as notícias, as novidades?
Rádio, alguém ainda te ama
Dois programas que eu gosto de escutar nas FMs jovens que, infelizmente, são transmitidos quase no mesmo horário. O Pânico (Jovem Pan FM, do meio-dia às 14h), em que se faz um humor profissional, com direito à iconoclastia dos ídolos de pés de barro e das efêmeras celebridades artificiais catapultadas à fama pelos reallity-shows da vida. E também o Talk Radio (Ipanema FM, do meio-dia às 13h), com a apresentação de Kátia Suman, discutindo assuntos do momento e fazendo a galera pensar.
O resto, infelizmente, é café pequeno.
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