Dezembro de 2004. Um grupo de quatro assessores de imprensa foi a Torres acompanhar a autorização para o início das obras de duplicação da BR-101. A transporte era um Opala Comodoro ano 90, de cor preta, quatro portas.
Assim como tanto outros veículos que servem o Estado, esses carros - principalmente os que são direcionados ao pessoal da assessoria de imprensa - são muito exigidos. São automóveis que viajam diariamente em torno de 300 quilômetros. E são modelos antigos, com mais de oito anos. No caso do carro citado, ele já está na fita há mais de 16 anos. Não tem como não dar problema. Volta e meia fazem um pit-stop nas oficinas mecânicas conveniadas.
Saímos cedo do Palácio Piratini, às 8 da manhã, para chegarmos bem tranqüilos em Torres, afinal, o evento estava marcado para as 11 da manhã. Pegamos a Freeway e, logo em seguida, entramos na Estrada do Mar. Quando estamos na altura de Capão da Canoa, começa a vazar óleo do carro. Paramos numa oficina e o motora colocou três litros de óleo. Chegamos já com o carro seco em Torres.
O carro tinha um problema mecânico no motor - que não vou saber explicar - e por isso vazava óleo. Há quem diga que seria um problema de junta: junta tudo e bota fora...
Bom, pra resumir a ópera, para fazermos a viagem de volta, o motora tinha que parar o carro e colocar 3 latas de óleo a cada 15 km percorridos. É só fazer o cálculo: Torres-Porto Alegre tem 180 km de distância... Fizemos o percurso em QUATRO HORAS!!! Nunca uma viagem até Torres demorou tanto quanto naquele dia. O carro chegou em Poa e já foi descansar numa oficina.
Ah, o velho Comodoro continua na frota. Apesar de tudo isso.
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